O seu Nelson Cavichion tem um moinho na Linha Bonita. E é na visitação ao moinho que ele se transforma, através do seu teatro, em imigrantes italianos que passaram dificuldades ao se instalar na Serra Gaúcha.
A maneira de comer, trabalhar, os utensílios usados no dia a dia, as dificuldades, as diversões, tudo é contado em encenação de maneira trágica e cômica. A transição tecnológica da época, como a costura dos sacos de farinha "com orelha" e de agulha para costura à máquina, fizeram a valorização do produto ("de 10 fiorin para 15 o saco").
A falta de energia elétrica, a dificuldade para comprar os itens necessários, consulta no médico e todo o cotidiano dos avós é relatado na peça do seu Nelson. É engraçado, e é história viva. Ele ainda mostra os componentes do processo e detalhes como a pedra do moinho, que necessitava ser "afiada" para resultar a farinha correta.
Enquanto ele deixa os visitantes distraidos após a explicação da pedra, sai correndo para ligar "os computadores" (motor que substitui a roda d'agua para moer o milho) e dar um tom real à explicação.
O antigo saco de farinha de milho que (infelizmente) foi abandonado para ceder lugar ao saco plástico (também é legal, mas não típico e ecológico como o de papel).
E após os atrativos teatrais, tem compra de produtos típicos, suco de uva, farinha (ótima para uma polenta de nona). Vale muito a visita à Linha Bonita para conhecer esse maravilhoso personagem de Gramado.
Moinho Cavichion
Linha Bonita - Interior de Gramado
Melhor agendar junto a visitação da Ervateira e da Cantina da Linha Bonita.
28 de jan. de 2010
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